O bioma Caatinga possui uma área de 935.000 km2, sendo o único exclusivamente brasileiro, o que indica que grande parte dos seres vivos desta região é endêmica, ou seja, é encontrada apenas na região Nordeste do Brasil e norte do estado de Minas Gerais.
A Caatinga apresenta uma das maiores biodiversidades de plantas e animais quando comparada a outras regiões semi-áridas do mundo, sendo dominada por tipos de vegetação com características xerofíticas, com estratos compostos por gramíneas, arbustos e árvores de porte baixo ou médio, caducifólias, com grande quantidade de plantas espinhosas entremeadas de outras espécies como as cactáceas e as bromeliáceas. Quanto à fauna, levantamentos revelam a existência de quarenta espécies de lagartos, sete espécies de anfibenídeos (lagartos sem pés), quarenta e cinco espécies de serpentes, quatro de quelônios, uma de Crocodylia, quarenta e quatro anfíbios anuros e uma de Gymnophiona, o que revela a grande riqueza do bioma.
O desconhecimento da riqueza deste bioma e da sua importância para a humanidade, complementada pela percepção visual apresentada, levaram descaso a sua conservação e hoje a Caatinga se trata de um dos três biomas brasileiros mais degradados.
Percebendo então a preocupante situação na qual este bioma encontra-se e a necessidade de conhecê-lo para conservá-lo e preservá-lo, o PET de Biologia UECE e o Centro Acadêmico Charles Darwin realizarão o I Simpósio Conhecendo a Caatinga.